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    2 - Suplemento i

     

    Parte 2 - Livros do Antigo Testamento

    Capítulo 28- Suplemento I

    28. Deus está nos Evangelhos

    28.1 - Apesar das muitas passagens obscuras e incompreensíveis dos Evangelhos (e da Bíblia em geral), os que têm olhos para ver poderão discernir a mão Divina nesses livros santos.

    28.2 - Alguém pode dizer: "Reconheço que os Evangelhos são celestialmente inspirados, mas isso não significa que todas as palavras que neles figuram sejam de Deus". A essa pessoa responderemos: "Amigo, se Deus é amor e deseja revelar-Se à humanidade, certamente o fará de modo Divino. Essa revelação - obra Divina da maior importância - não poderia ser realizada de maneira imperfeita e fragmentária. Não se exprimirá o missivista que escrever as pessoas que ama de modo que a carta dê idéia exata de seus sentimentos? Se se alterasse a carta, não ficaria o missivista indignado? Não lançaria ele mão de todos os recursos de que dispusesse para que a carta verdadeira chegasse às mãos das pessoas queridas?

    28.3 - Se imaginarmos que os Evangelhos são cartas de Deus, poderemos admitir que Ele permitiria a adulteração dessas cartas? O Senhor mesmo dizia que Ele ensinava por parábolas, e que muitas coisas sobre as quais falava seriam explicadas futuramente:

    "Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá todo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir" - João 16:12-13

    "Chega, porém, a hora em que vos não falarei mais por parábolas, mas abertamente vos falarei acerca do Pai" - João 16:25

    28.4 - Portanto, os Evangelhos foram escritos de acordo com Sua Vontade, e a compreensão deles depende apenas de nosso grau de percepção do Espírito de Verdade.

    28.5 - Se aceitarmos os Evangelhos com procedentes de Deus, teremos de admitir a mesma origem para o Antigo Testamento? Essa história do povo hebreu, com suas descrições de batalhas, crueldades e ignorância, será mesmo a Palavra de Deus? Esses escritos curiosos, cuja autenticidade tem sido negada, e que, de vez em quando, se referem a JEHOVAH como um Deus cruel e parcial, podem ser aceitos como revelações Divinas?

    28.6- A resposta só pode ser afirmativa, leitor amigo. Não se pode aceitar o Novo Testamento e negar o Antigo. Estes dois Testamentos têm tanta relação entre si, que não podem ser separados. Se o antigo Testamento for negado, o Novo não terá base onde repousar. Não há ensinamento mais veemente do Senhor Jesus Cristo que aquele em que declara que a Lei e os Profetas são a Palavra de Deus:

    "Não cuideis que vim destruir a Lei e os Profetas; não vim abrogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um iota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido" - Mt. 5:17-18

    28.7 - Muitas coisas fez Jesus para dar cumprimento às profecias, como Ele mesmo diz, ao se dirigir aos apóstolos, depois da ressurreição:

    "Ó néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na Sua glória? E começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que d`Ele se achava em todas as Escrituras" - Lucas 24:25-27

    28.8 - Quanto mais considerarmos o assunto, mais se tornará evidente que a Lei e os Profetas foram dados a fim de revelar as características e o comportamento do Messias que havia de vir. Todo o Antigo Testamento é, pois, uma imensa parábola, com diz o salmista:

    "Abrirei a minha boca numa parábola; proporei enigmas da antiguidade" - Salmos 78:2.

    28.9 - O Antigo Testamento é, por assim dizer, o primeiro ato de um Drama Divino, representado pelo povo israelita, no qual se prepara o advento do Messias. O Novo Testamento é o segundo ato desse Drama Divino, nele figurando Jesus Cristo como personagem principal.

    28.10 - Se, ao invés de elevarmos nossas mentes e procurarmos compreender as coisas veladas, nos obstinarmos na interpretação literal desse Drama Divino, certamente seremos assediados pela dúvida e mergulharemos nas trevas sem esperança; nossa fé se debilitará e não poderemos alcançar o "espírito" a que se referia Paulo na 2ª Epístola aos Coríntios:

    "O qual nos faz também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica" II Cor.3:6.


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